Completamos hoje a nossa quaresma de pescaria. É... 40 dias sem pescar!
A coisa está funcionando mais ou menos assim:
NOME: trabalho.
SOBRENOME: hora extra.
Não há pescador que aguente!!!
Muitas pessoas nos questionam porquê vamos a pesque-pague e completam dizendo que não tem graça, pois tem que devolver o peixe. Vários fatores contribuem para esta escolha: o tempo, a distância, a grana e a infra estrutura.
O que realmente importa para nós é a emoção da briga com o peixe, seja ela onde for, e da surpresa que encontraremos no fim da linha, junto ao anzol (pacu, tilápia, pirara, matrinchã...). Quantas vezes em açudes, no rio ou na nossa única experiência, por enquanto, no mar devolvemos o peixe... Praticamos pesca esportiva. Somos pescadores "amadores" ainda há muito o quê se aprender...
Um dia, não sabemos quando, vamos sim nos aventurar em uma pescaria maior como Pantanal, Argentina dentre tantas ofertas almejadas.
Gostamos de sair da rotina ou loucura do nosso dia-a-dia parar tudo e nos voltarmos completamente para a arte da pesca. Achar um lugar bacana, bonito cercado de verde, esquecer da selva de pedra. Começar a montar uma vara de fundo outra de superfície, não PENSAR EM MAIS NADA (trabalho, contas, correria, horário, prazos, problemas...) e esperar a vara envergar, depois CLARO vamos tirando aos poucos uma a uma as varas e montando, até que umas oito, no total casal, estejam prontas e ir trocando as iscas, o sistema de fisgada ( encastor, leader, chumbada, tamanho do anzol e por ai vai...).
O dia passar, o corpo no dia seguinte mostra-se dolorido, mas a cabeça... ah!!! Essa volta totalmente descansada e cheia de causos para contar.
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