segunda-feira, 9 de abril de 2012

Pescaria de semana SANTA

No feriado da semana santa fomos à Pequi, cidade mineira, e programamos uma pescaria no Paraopeba na sexta-feira. O sol estava em alta potência e logo após o almoço saimos à procura do rio. Mais uma vez confundimos os caminhos, e perdemos um pouco de tempo "comendo" poeira de estradas erradas até que conseguimos chegar.
O exato local que queríamos ficar não foi possível, pois a estrada estava impraticável (areia no meio do caminho).



Paramos um pouco antes, descemos com TODA a tralha que temos direito.
Ao fechar a tampa do porta malas observamos que uma nuvem que a minutos anterior era pequena estava ganhando força, mesmo assim começamos a peregrinação a pé, pois na direção que paramos o carro o barranco estava alto e nos pareceu melhor andar mais um pouco para ficármos mais próximo do rio que na ocasião estava baixo e calmo.

Chegamos a um bom ponto, o rio baixou e formou escadas naturais, então cada um procurou o seu cantinho para ninguem embolar na vara do outro, armamos as varas e as minhocas começaram a se banhar.

A partir daí passou-se de 5 a 10 minutos e o céu começou a desabar...
É...
Mais de 2 meses sem pescar e quando conseguimos: 

                                      CHOVE.

Claro que o otimismo não deixou que largássemos a vara, chegamos um passo ou dois para trás escolhendo um lugar para ficármos menos encharcados, até que constatamos que o melhor a fazer era irmos embora.
Juntamos todo o material (nesta hora a gente vê o tanto de coisa que se leva e não precisa, ô bolsa pesada!) olhamos para cima e vimos o tanto de lama que cada degrau abrigava... e fiquei pensado: PQP como eu cheguei aqui? Onde que eu pisei? Onde eu segurei? E o pior: como eu vou conseguir subir nesta lama toda?... Porque que vim com este sapato que escorrega? Será que por ali ou por lá está menos pior???
Não é brinquedo não...
Ganhamos alguns arranhões... Escorregamos daquí e atolamos o pé dali, levamos em nossas roupas muita lama, mas saímos de lá.
Chovia muito forte. O pai do pescador levou 3 varas de bambu, daquelas que metade fica para fora do carro, obrigando a janela a ficar aberta, ótimo em dia de sol, mas com um pé d´agua daqueles... Ele teve que deixar as varas todas por lá.
Saiu de casa achando que fisgaria alguns peixinhos para o tira gosto de mais tarde e nem com as suas varas voltou...
Nem acreditei quando conseguimos entrarmos no carro e pensei: Enfim salvos e seguros!
Grande engano...
A estrada de terra que na ida não era grande coisa, com chuva ficou muito pior e o carro "dançou" bonito em vários momentos...



No final tudo deu certo... Todos salvos e seguros agora.
Quando um pescador sai por diversas vezes e não pega nada e diz que gosta da danada da pescaria é porque sempre fica uma história de pescador para contar...
                                                                                                   e lembrar...

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